No bonde do sucesso de Bridgerton, o longa inglês Mr. Malcolm’s List tentou pegar a carona, sentar na janela mas foi direto pro fundão.
E não pelas melhores razões.
O filme é uma cópia cuspida AND escarrada da série de sucesso da Netflix, uma espécie de Gossip Girl da era vitoriana inglesa.
Esta lista do Mr. Malcolm é mais mal escrita que a lista de supermercado que a mãe dele deveria fazer para seus empregados, na mesma época que se passa a série de fofocas só que sem as habilidades todas de roteiro e nem o dinheiro infindo de produção.
Mr. Malcolm é um “homem honrado”, o que à época, pelo que vemos, era um título dos bons. E toda mulher solteira queria conquistar o partidão.
Até que “vaza” sua lista de exigências que deve ser cumprida à risca por suas pretendentes.
E pior, no jornal local é publicada uma charge onde uma dessas pretendentes, Julia, é ridicularizada por insistir demais no solteirão.
Ela então resolve se vingar e convoca sua “amiga” Selina (a sumida Freida Pinto que não precisava ter reaparecido pra fazer esse filme) para ajudá-la em seu plano diabólico: elas vão fazer com que o solteirão se apaixone pela forasteira e de repente vai descobrir que ela o enganava (de alguma forma estúpida) e ele vai perceber que seu grande “amor” sempre foi Julia.
O problema é que o roteiro, baseado em um livro ao que parece escrito às pressas, quer dizer, mal escrito às pressas, também é mal escrito e toda a artimanha necessária para que essas ideias mirabolantes acontecessem, não acontecem.
Se você, como eu, é fã de Bridgerton, assista essa porcaria para dar risada principalmente da cara de pau dos produtores por acharem que poderiam surfar na onda da Shonda Rhimes.
Tadinhos.
NOTA: