Burning At Both Ends é a mais nova decepção da semana.
Dirigida por 2 pessoas, pra piorar ainda a situação, o filme é um drama de suspense que se passa na Segunda Guerra Mundial na França onde uma família de judeus e uma família de franceses da resistência vivem escondidos em um sótão e acabam indo viver sob a proteção de um banqueiro suíço.
Do nada.
De repente o milionário que trabalha com os nazistas, esquentando o dinheiro por eles roubado, dá proteção a 5 pessoas só porque uma delas pediu.
Nada no filme presta, é tudo muito pastiche, muito óbvio e tudo cópia, parece que já vimos todas as cenas em outras várias vezes.
A conclusão que eu chego é que o roteiro desta bobagem tinha umas 4 horas de duração e os caras filmaram tudo.
Daí não conseguiram enxugar de forma coerente e fizeram um filme com mais de 2 horas de duração pra nada.
As sequências feitas no sótão onde eles vivem escondidos parece o pior teatro filmado possível.
As cenas filmadas na casa do banqueiro quando todos vivem “escondidos” parecem que foram feitas pra um filme que se passa no século XIX no interior dos EUA.
E os nazistas, gente, eu sei que a gente tem que detonar nazista, mas colocaram um ator (Sebastian Roché) que parece o Ralph Fiennes depois de 4 covids e um atropelamento fazendo o papel do oficial nazista malvado.
Mas o pior de tudo, e este foi o motivo de eu ter visto o filme, foi o Jason Patric.
Sim, “o ator”, o cara, faz o papel do banqueiro suíço tão mal caracterizado, com um bigodinho tosco e uma peruca toda errada que ele mais parece um personagem cômico de novela de época das 18h da globo, tipo Chocolate com Pimenta, sabe, aquele fazendeiro rico que quer casar a filha chata com o caipira?
Desperdício gigante, inclusive do meu tempo.
NOTA: 1/2