Sempre digo por aqui: o tipo de filme que mais amo é de viagem no tempo.
Pode ser drama, comédia, sério, besta, ficção científica pesada ou não, adoro a ideia.
O Projeto Adam é o novo filme do galã Ryan Reynolds, onde ele volta 30 anos no tempo, para 2022, quando seu personagem Adam tinha 12 anos de idade.
Claro que ele volta para salvar o mundo, porque, né, hoje em dia só se volta no tempo por isso.
Eu gostava mesmo da época de Em Algum Lugar do Passado quando o Christopher Reeve voltava no tempo por amor.
O Pojeto Adam tinha tudo pra ser bom: dinheiro, elenco, direção, mas tem um pequeno problema de roteiro.
No início do filme, logo que o Adam do futuro encontra o Adam de 2022 e tenta explicar para o menino Adam como funciona a viagem no tempo.
Daí o menino de 12 anos faz a pergunta óbvia pra velho Adam que responde: ah, isso a gente não sabe, não sei te explicar.
Fim.
Isso aos 15 minutos do filme.
Quer dizer, dali pra frente, tudo pode acontecer.
Não que haja qualquer lógica em viagem no tempo, apesar de termos aprendido tudo em Donnie Darko, mas o fora que o menino de 12 anos dá no cara que acabou de chegar do futuro fode com a parada toda do Projeto Adam.
Que sim, o Adam do projeto é o menino mesmo. O de 12 e o de 42 anos.
Não adianta ter rios de dinheiro, roteiro engraçadinho, elenco do nível de Ryan Reynolds , Jennifer Garner , Zoe Saldana , Mark Ruffalo , Catherine Keener se a história é tosca.
Veja bem, o roteiro é bem escrito, mas a história é ruim, tosca, você não torce pra ninguém. E ainda por cima tem um mini exército de robozinhos estúpidos do futuro que parece que morrem com um peido.
Peido aliás, que não podia faltar no filme, já que tem piada de peido, né, Ryan.
Pra terminar: sou só eu ou a “magia” do Ryan Reynolds termina quando a gente fica vendo close dele com aqueles olhinhos minúsculos e a cara de bobo que ele tem? Só salvou uma hora que ele mostra o bração e o Adam de 12 anos ainda sacaneia com ele perguntando se no futuro tem pílula pra crescer o braço instantaneamente.
NOTA: 1/2