Tem filme que eu SEI que vai me dar ódio, que eu SEI que vai me deixar querendo socar o Bezos.
E mesmo assim eu assito.
E como eu não gosto de passar raiva sozinho, apresento-lhes Coded Bias, lançado na Netflix.
Esse é o documentário sobre o algoritmo racista, sobre a inteligência artificial racista.
Sobre o reconhecimento facial que não reconhece os rostos negros.
E que quando os reconhece os marca como de pessoas perigosas.
É um absurdo.
A história é contada pela cientista de mídias do MIT, Joy Buolamwini, que descobriu essa “falha”de sistema quando ela própria não conseguiu usar aplicativos com reconhecimento facial.
A história é punk e o filme poderia ser um pouco mais.
Ele ficou meio com cara de globo repórter, ou de matéria especial do fantástico.
Mas é incrível, imperdível.
Principalmente quando ouvimos todos os cientistas entrevistados dizerem que o problema é que a inteligência artificial reproduz padrões humanos.
Ou seja, ela é racista porque a humanidade é racista.
Os exemplos são bizarros e incômodos.
E se você não ficar com raiva, sinto informar mas você deve ter morrido por dentro.
NOTA: 1/2