Não era pra eu ter assistido Fuja de jeito nenhum, mas minha filha me convenceu essa semana e aqui estou, dando mais uma nota baixa a um filme genérico.
Primeiro que o filme é estrelado pela Sarah Paulson, uma atriz hypada demais pro meu gosto, genérica como esse filme, boa mas nada demais e que deita em uma cama de louros por ter se tornado musa do Ryan Murphy em suas séries pop de horror.
Segundo que o filme é um pastiche de The Act, a série maravilhosa com a Patricia Arquette e a Joey King, onde ambas ganharam toneladas de prêmios, série essa baseada numa história real.
Mas lá fui eu.
Fuja é a história de uma mãe bem desgraçada que dopa a filha com remédios a vida toda para que ela dependa da mãe para tudo.
Por causa dos remédios a filha é diabética grave, não anda, é alérgica, asmática e mais um monte de outras coisas.
Só que agora a filha está com 17 anos, prestes a entrar na faculdade e não por acaso, mais espertinha, finalmente e descobre umas coisinhas da fofa da sua mãe.
Fuja, como disse, é tão genérico que até o diretor é um zé mané que não sabe onde colocar a câmera e não sabe o que fazer com suas personagens.
Problema que o cara não é de todo ruim, ele fez aquela bobagenzinha Buscando, do pai que fica no computador procurando a filha pelas redes sociais dela.
De qualquer maneira, o hype do diretor não se concretizou em seu segundo filme e provavelmente o terceiro, se e quando tiver, vai passar desapercebido.
Como diria o próprio título, fuja.
NOTA: