Oi Nicolas Cage, tudo bom?
Espero que sim, apesar de que talvez nem tão bem assim, visto pelo close da sua barba na cena inicial desse seu novo, hm, filme?
Podemos chamar Willy’s Wonderland de filme, seu Cage?
Claro, podemos, mas acho que não de um longa metragem, apesar dele ter a metragem e duração necessárias para ser considerado tal.
O problema é não ter história suficiente para ser mais que um curta de menos de 20 minutos.
E sendo um cara que admira seu trabalho recente, Nic, venho por meio desta parabenizar pela cara de pau mas detonar a entrega.
Se Willy’s Wonderland acontecesse no filme do Banana Split eu entenderia mas não, seu filme é uma versão piorada, cuspida e escarrada daquele filme que já não é lá grande coisa.
Até os problemas e erros todos do filme dos monstrinhos fofinhos tem aqui, Nic.
E não venha querer nos convencer que fazer um personagem fodão que não fala, que usa couro, que fuma, que tem um carrão daqueles de repente passa a noite fazendo faxina num parque de diversões falido. Que ideia de jerico é essa? Que roteiro é esse que uma molecada vai te salvar?
Ah, Nicolas Cage, ia falar que você deveria continuar apresentando aquele programa das histórias dos palavrões na Netflix, mas nem aquilo presta muito, né?
Assim sendo, se quer continuar levando pra frente essa “persona” que você vem tentando segurar por anos do bad boy, tenha cuidado com maquiagem, com pintar a sua barba para parecer mais cheia, com o figurino que não te ajuda muito mas principalmente com um roteiro que não te dá nenhuma possibilidade de se expressar além dos olhos, sendo que o próprio diretor não entende nada de timing e de momento de corte de ação.
Sem mais, sub escrevo-me.
NOTA: 1/2