Fazia muito tempo que eu não sentia raiva de ter assistido um filme como senti ao terminar de ver Terminal Praia Grande.
Dizer que é pretensioso, mal escrito, mal dirigido, sem ideia (já disse pretensioso?) é valorizar o filme.
Terminal Praia Grande deveria no máximo ter sido um curta metragem de sei lá, uns 3 ou 4 minutos e não um filme de 1 hora e pouco.
O que me deixa bolado é chegar num nível de desprezo desses com um filme brasileiro.
Em 2020.
Sabe quando alguém vem te contar um sonho e você fica com aquele cara de c*, porque se é como eu acha péssimo ouvir sonho de outra pessoa? Porque sonho só faz sentido pra quem sonhou (ou não). Ou pro Dali, pro Buñuel e patota.
Tive essa sensação com Terminal Praia Grande, de ser um sonho da diretora, que ela nos conta super empolgada achando que ela é malucona mas na verdade ela é ruim como seu próprio sonho.
Daí fica fácil odiar um filme desses.
Sem resumir, o roteiro é inexistente, porque o fiapo de ideia é absolutamente mal desenvolvido; o elenco parece que não foi dirigido, cada um faz o que quer; a fotografia é horrorosa, com vontade de ser publicitária e não ter ideia de nem por onde começar.
E pra coroar, a trilha parece ser sobra de uma pornochanchada de 1976 que nunca foi lançada de tão ruim que ficou.
Já disse que é pretensioso, né? Muito pretensioso? E muito mal realizado e mal escrito também?
Só pra confirmar.
Resumo: fuja desse desastre de ônibus como bolsominions fogem de educação.
Tem o filme pra assistir na plataforma Belas Artes a la Carte, mas nem vou deixar o link porque juro que não vale a pena.
NOTA: 1/2
Vou te poupar do trailer.