Um Amor, Mil Casamentos é mais um filme da Netflix sobre o qual eu escrevo no final de semana, tá virando quase rotina por aqui.
Eu adoro comédias românticas e as inglesas quando acertam, são as melhores, vê-se Simplesmente Amor que é o ápice da comédia romântica, é filme de Natal e ainda tem o nosso Rodrigo Santoro.
Já Um Amor, Mil Casamentos não chega aos pés, mas também não é uma porcaria tão grande quanto dizem por aí.
Eu quase não assisti o filme por ainda estar traumatizado com o personagem mais cruel e fiodaputa de 2019, o estuprador que o Sam Claflin faz em O Rouxinol, um dos meus preferidos do ano passado.
O bom de ter visto esse filme é que cheguei a uma conclusão sobre galãs ingleses: eles são talentosos e bonitos até que atingem certa idade, daí todos eles viram o Hugh Grant.
O príncipe bonitão Claflin só não está mais Hugh Grant nesta comédia porque faltou falar um pouco mais rápido já que as caretas, as marcas de expressão e os tiques estão todos em seu personagem atrapalhado que tenta conquistar uma americana inteligente e maravilhosa no casamento de sua irmã.
Casamento que dá tudo errado de uma forma bem bizarra.
A americana é vivida pela, pra mim sempre mediana, Olivia Munn, daquelas atrizes que eu ainda estou esperando me surpreender, já que Hollywood tem feito questão de deixar claro que eles apostam nela.
Um Amor, Mil Casamentos é engraçadinho, fofo até que vai virando uma palhaçada física quase Trapalhões.
Não, sem o quase. Os caras tiveram a manha de fazer um filme de casamento na Itália finíssimo onde tem até torta na cara, piada de banheiro, velhinha doidinha, coçadas de saco e dar a mão depois e toda a lista de piadas escatológicas possíveis.
E funcionam.
Se você tem paciência pra filme bobo de tudo e que no meio eles resolvem dar uma mudada radical no roteiro, esse filme é pra você, uma comédia romântica leve, despretensiosa e romântica sim, o que acaba sendo essencial nesses nossos dias.
NOTA: