Terminei de assistir o truque que é o novo filme da Netflix, Tigertail e corri pra uma pesquisa rápida pra tentar entender a razão de tanta gente falar bem do filme.
Primeiro, o povo falar bem desse filme mostra o quanto hoje em dia cada vez menos as pessoas que escrevem sobre filmes querem se indispor com gigantes como a Netflix para quem sabe continuarem em uma pseudo lista de queridinhos e nunca serem esquecidos, não é mesmo.
Eu como não tenho rabo preso com ninguém e falo mesmo o que penso dos filmes e séries que assisto, já disse que o filme é um truque e descobri de cara a razão.
Tigertail é escrito e dirigido por Elen Yang, o cara que criou uma das piores séries dos últimos tempos, Master Of None.
Lembra de Master of None? Que bom, porque o limbo veio rápido.
Já Tigertail deve ir pelo mesmo caminho dos anais da história cinematográfica já que a história de um dos personagens mais insuportáveis dos últimos anos deveria passar longe de tanto hype.
Basicamente o filme conta a história de um jovem em Taiwan, nos anos 1970 e pouco, cheio de vida para dançar e beijar a namorada mas um lixo para ajudar a mãe a trazer dinheiro para casa.
Como ela mesma diz, ele é um trabalhador preguiçoso.
Essa namorada dele é rica, linda mas ele a troca pela filha sem graa do seu chefe pela oportunidade de ir morar nos EUA.
Lá eles vivem uma vida pior que modesta, onde ele a maltrata, não deixa que ela estude ou que tenha amigas, só quer que ela fique em casa esperando o mancebo chegar.
Não só o filme vai piorando mas o personagem escrotinho e cuzão e misógino vai piorando muito e fim.
O filme tenta mostrar com uma montagem alternando passado e presente como o cara cheio de vida vira um bosta velho com cara de nada. Se o roteiro não fosse tão ruim, tão “desbalanceado”, tão sem foco atirando para todos os lados, o filme melhoraria muito.
E se o diretor Yang não quisesse aparecer tanto em umas cenas e edições “moderninhas” cafonas, o filme não seria tão perdido de voz como é.
Tudo é errado em Tigerland, a não ser pelo elenco feminino que está bem, personagens com profundidade mas que quase não estão em cena, já que o foco é no homem errado.
Nem a relação dele com a filha ou com a mãe ou com a namorada são relevantes para a história.
Como já disse uma vez, queria conhecer a pessoa da Netflix que sugere que um filme ruim como esse seja comprado e distribuído.
Prêmio “raso como um pires”.
P.S.: desconfie do filme onde no poster oficial tem o nome do diretor 3 vezes e o de mais ninguém.
NOTA: 1/2