The Dare é um horror genericão que poderia ser melhor que é por uns detalhezinhos que fazem a diferença.
Primeiro que o povo, produtores, roteiristas e diretor foram tão caras de pau e usaram tantas referências super óbvias de tantos outros filmes que nos 15/20 minutos de filme eu pensei que, já que eles tinham chupinhado tanto, já que tiveram a manha, vão conseguir dar uma viradona de expectativa e entregar o filme mais absurdo de todos.
Quem dera.
The Dare é um pastiche claríssimo de Jogos Mortais com a filosofia do Freddy Krueger.
Olha que ideia bacana.
Só que acaba aí.
Um dia, a casa de uma família, pai, mãe e 2 filhas, é invadida. O pai leva uma pancada na cabeça e acorda em lugar ermo, acorrentado a uma parede.
Aos poucos vai percebendo onde está e que a sua volta tem mais 3 pessoas também acorrentadas: 1 mulher, 1 homem e outro homem mais pra lá do que pra cá, provavelmente de tanto apanhar.
Deve ter chegado cedo.
Aos poucos ele vai descobrindo que seu algoz é um grandão saradão (do poster), que usa uma máscara bizarra e que de vez em quando vai visitar os 4 e brinca com eles um pouco.
Enquanto isso, vemos flashback da história de um pai cruel e seu filho que mais apanha que qualquer outra coisa.
Adivinha.
Tudo em The Dare, infelizmente, é óbvio. Só que não propositalmente.
Como falei ontem sobre o filme espanhol, da gente saber desde o início quem é o vilão, em The Dare a gente vai imaginando tudo o que eles vão nos contar por falhas de roteiro.
Bem ruim.
Mas se você for um pouco como eu que adora ver uns absurdos em filmes de horror, dá pra se “divertir” por aqui, com insetos torturadores, piscina de sangue e por aí vai.
Mesmo assim, vá sem expectativa nenhuma.
NOTA: 1/2