Não tenho certeza se eu amo ou odeio esses draminhas gays com títulos cabeças e que no fim são só desculpa pra mostrar uns bonitões sem camisa.
O alemão Orpheus’ Song é bem isso.
De Orfeu não tem nada.
O filme começa mostrando 2 amigos de academia que sempre malham juntos e um deles quer ficar grandão.
Daí ele se inscreve num concurso tosco de internet e ganha uma viagem pra Grécia para 2 pessoas e convida seu “brother”.
Verão, Grécia, muita praia, muita sunga e nada acontece.
A grande emoção é quando o que quer ficar forte dá em cima de uma mulher casada e leva uns sopapos do marido ciumento.
Um dia os 2 vão fazer uma caminhada para uma praia isolada, se perdem e passam a noite à luz da lua, num lugar lindo e acabam se pegando.
Fim.
Mentira, o problema é que daí pra frente fica aquela coisa do nada aconteceu, vamos voltar pra casa e não se fala mais nisso.
Orpheus’ Song é isso, não vai nem vem, não acontece e mesmo mostrando esses bonitões malhando, na praia, se beijando, não tem atrativo nenhum.
Mal escrito, mal dirigido, o filme foi feito com financiamento coletivo e ao que parece nem em muitos festivais gays é exibido.
É o tipo de filme que serve de inspiração do que não se fazer.
Ou melhor, se o seu projeto estiver num nível desses, reveja tudo, repense, reescreva e tente de novo.
Viu, Fabiano!
NOTA: