Antrum é um horror dos bons, com uma ideia de venda bem boa: seria um filme maldito perdido dos anos 1970, quando quem assistiu, morreu.
Agora foi reencontrado e tá aqui pra morrermos de medo.
Exageros à parte, o filme é bom. Conta a história de 2 irmãos que vão a uma floresta maldita enterrar seu cachorro de estimação em um lugar específico pra que ele volte à vida.
Cemitério Maldito?
Não, não. Em Antrum os 2 acabam cavando um buraco para o inferno.
O problema é que ao final do filme eu não consegui decidir se ele é tão tosco porque é amador de tudo ou porque é profissional demais e sua tosquice totalmente bem desenhada.
Porque o filme parece mesmo ter sido feito 40 anos atrás, não só pela “qualidade” da imagem, mas também pela direção de arte, pelas atuações e principalmente pelo horror que a gente vê.
Mas a grande sacada de Antrum é ser um filme dentro de um filme, ter depoimentos de “conhecedores do cinema de horror” sobre o filme maldito, sobre como era incrível poder finalmente assistí-lo e daí nos deliciarmos com essa pérola “perdida”.
NOTA: 1/2