Eu tinha prometido pra uma amiga (A amiga, diga-se de passagem) que eu só escreveria sobre filmes bons em dezembro.
O que eu não esperava era que o novo filme do Woody Allen (emoticon de vômito ) seria tão ruim.
Na verdade eu acho que Um Dia de Chuva em Nova Iorque é o pior filme da carreira do um dia ótimo diretor escrotão.
Pra começo de conversa o filme é mal escrito, com as piadas mais estúpidas da carreira deste que é um comediante de mão cheia.
O cara deve estar assistindo muito stand up pela internet e fica copiando historinhas ridículas pro filme, como a do irmão do protagonista que está prestes a casar com uma mulher maravilhosa mas que secretamente quer terminar o compromisso porque a noiva porque a risada dela é escandalosa.
Sério, Woody Allen?
O filme conta a história de um filho de ricaço, estudante de uma universidade meia boca nos arredores de Nova Iorque, que resolve passar o fim de semana na cidade, em alto estilo, com a namorada caipira e lindinha e postulante a jornalista de cinema, depois que ela consegue entrevistar um diretor famoso.
Já na cidade, ele planeja dois 2 de luxo, num hotel fantástico, indo a lugares emblemáticos, tudo para impressionar a bonitinha que é rica mas é cafona, como todos os personagens do filme fazem questão de deixar claro.
O que o playboy não esperava era que o diretor famoso e mais alguns homens de cinema também famosos, cairiam aos pés da fofa e ela iria se perder em um dia de chuva e drinques com celebridades.
Assistindo o filme, fiquei pensando quanto a Amazon teria dado de verba pro cara filmar, porque pra começo de conversa, a fotografia do filme é deplorável, num digital horroroso, cheio de luzes estouradas que você enxerga tudo o que não pode enxergar numa captação digital.
Daí vi que o orçamento foi de SÓ 25 milhões de dólares e que o fotógrafo era, como de se esperar, o gênio italiano e colaborador de Woody de longa data, Vittorio Storaro. Mas que errou na mão desastrosamente.
O roteiro, como disse, é triste. Que história besta e que filhadaputagem de Allen ainda fazendo filme sobre velhos diretores garanhões do cinema querendo comer a menininha bonitinha e indefesa.
E ela ainda cair nesse papo.
Que bosta. Que bosta. Que bosta.
Até quando esse escroto vai fazer filme desse tipo? Até quando vão dar dinheiro pra esses roteiros?
Allen, que sempre foi um belo diretor de atriz, sendo que vários de seus filmes venceram Oscar com suas atrizes coadjuvantes, neste Dia de Chuva esqueceu de dirigir o elenco.
Pra piorar, colocou um atorzinho que sem diretor vira um arremedo de nada, o Timothée Chalamet: o cara não sabe fumar, não sabe beijar, não sabe imitar o Woody Allen, só funciona quando ele está triste/deprimido largado em uma poltrona, ou na cama.
Nem andar na chuva ele sabe, deve ter reclamado o tempo todo da água desmanchando suas madeixas.
Daí vem a Elle Fanning, a bonitinha caipira que todo mundo quer comer.
Olha, sou fã da Elle, mas neste filme ela faz o mesmo papel que ela já fez trocentas outras vezes, da tadinha deslumbrada sorridente. E que também não sabe beber, nem ficar bêbada. Pra piorar, não tem o MENOR sex appeal. Piorar porque daí ela parece mais jovem do que já é, praticamente uma adolescente virgem e inocente.
E o escroto do Allen coloca o Jude Law, o Liev Schreider e o Diego Luna para comerem a menina bobinha.
Foda.
Pra você não achar que minha birra com Allen é infinda, tem uma coisa que se salva no filme, e eu já falei dela quando escrevi sobre os zumbis do Jim Jarmusch: Selena Gomez.
Alguém avise a fofa que ela deve imediatamente parar de cantar e focar sua carreira no cinema porque o potencial que ela tem é inacreditável.
Sempre que eu faço uma resenha de um filme que eu amo eu termino de escrever me sentindo bem e feliz.
Tô sentindo a mesma coisa porque escrevi sobre mais um filme ruim do Woody Allen, que não tem como ser defendido, nem ele nem o filme, o que pra mim não foi nenhuma surpresa.
É bom quando minhas certezas sobre um diretor vão se confirmando cada vez mais a medida que seus novos filmes vão sendo lançados.
NOTA: