Birder é um filme estranho. No bom e no mau sentido.
Birder é uma mistura de Um Estranho no Lago com algum slasher porcaria, que são tantas as opções porcarias que nem consigo citar um só, ainda com toques de O Ornitólogo.
O filme conta a história de um final de semana que o observador de pássaros Kristian Brooks passa em um campo nudista queer.
Kristian parece ser um tarado fetichista narcisista. Só que tudo meio que do mal.
Ele é um cara bem dissimulado, que flerta com todo mundo que vê pela frente, se mostra demais e usa muito seu corpo como isca e acaba fazendo as pessoas que caem em seus encantos meio que de gato e sapato.
Quando não os mata.
Só que a matança, a gente não tem certeza se é real ou se é só mais uma fantasia do narcisista mor.
O legal é que Kristian nem é “o cara bonito” típico de filme gay, já que Birder é o típico filme gay, só que com uma pitada de pretensão do diretor que tenta transformá-lo em algo maior.
Mas falta “sensualidade”, ou melhor, sex appeal, em uma histeoria até interessante mas cheia de personagens caricatos. É quase como se um alien tarado caísse no meio de um fina de semana queer no campo nudista.
Ele até anda diferente, se comporta diferente, falta diferente e tem todo tipo de atitude que o faz um estranho no ninho de pelados.
Não é nem tão sério quanto o personagem principal, nem tão “bicha” quanto o resto do elenco, nem tão “cabeça”mas acaba sendo pretensioso e nem é horror o suficiente para nos deixar com medo.
NOTA: