Exatos 11 anos atrás, o documentarista inglês da BBC Louis Theroux viajou pela faixa de Gaza e pela Cisjordânia documentando o que parecia ser quase o início dos colonos invadindo e se instalando ilegalmente em terras Palestinas.
Lá atrás, com quem ele conseguia conversar, ele sempre dizia que o que eles estavam fazendo era ilegal por leis internacionais.
Mas os extremistas religiosos, também chamados de sionistas, que são os judeus nazi, uma contradição em termos viva, não estão nem aí pra lei nenhuma, protegidos pelo exército de Israel, dizendo que a Bíblia concede a eles esse direito já que lá, antes dos Palestinos era a Judéia.
Em meio à guerra atual, Theroux volta aos mesmo lugares que esteve e encontra uma terra totalmente ocupada pelos ultra nacionalistas, comandados por homens e mulheres que não negam serem terroristas, que andam armados até os dentes, com escolta do governo israelense e dão vazão às piores formas de atos ilegais, confirmando o genocídio que por lá ocorre.
Uma dessas mulheres, ao ser chamada de terrorista por Theroux, fala que então ele estão compactuando com uma terrorista, ao que ele responde que na verdade está entrevistando uma terrorista. Ela sorri e em momento algum o corrige.
Assistir o crescimento dos colonos, do poderio terrorista em prática, toda aquela “teoria” que assistimos no documentário do presidente israelense, onde seu principal ministro é outro terrorista assumido, quebrou mais uma vez meu coração. O que era um movimento pequeno e bem desorientado hoje é um dos principais grupos apoiados pelo governo israelense, com um poderio político impressionante, já que o fanatismo deles vai além da religião, muito além.
Bem difícil ver Theroux e sua equipe correndo de bombas palestinas de um lado e de zionistas fanáticos de outro, tentando sobreviver ao entender como o mundo não faz nada para atenuar o horror que os sionistas estão perpetrando na Palestina e na Cisjordânia, dizimando um povo daquela forma sob nossos narizes.
Documento triste e necessário.
NOTA: