o roteirista Koepp é um dos mais ricos de hollywood e de sucesso, recebeu 4 milhnões por o quarto do pânico e escreveu jurassic e indiana e missão imposivel
Duas observações importantes sobre Código Preto.
A primeira: este é um filme muito bom do Steven Soderbergh, um diretor/produtor crucial para o india nos anos 1990, inclusive vencedor da Palma de Ouro e um dos diretores mais respeitados de Hollywood, conhecido por fazer filmes baratos e por fazer um filme atrás do outro. Mas não necessariamente filmes bons, inclusive eu tinha desistido de assistir filmes do cara mas fui convencido a ver este Ceodigo Preto e agradeço muito a dica.
Outra observação importante é sobre o roteiro, já que este é mais um filme de mistério, outro thriller, que eu resenho nos últimos dias, mostrando que estamos vivendo uma época onde esses roteiros espertões está na moda.
A grande vantagem deste filme é o roteirista, um cara chamado David Koepp que SÓ escreveu Indiana Jones, Jurassic Park, Missão Impossível e ganhou um cachezinho de 4 milhões de dólares por O Quarto do Pânico.
Garantia de excelência. E aqui temos, em um dos roteiros mais legais dos últimos tempos sobre um casal de espiões trabalhando em um escritório do governo inglês.
Um dia o marido, George (Michael Fassbender) é chamado por seu superior dizendo que ele precisa descobrir quem é o traidor que trabalha sob seu comando, sendo que um dos suspeito é sua própria esposa Kathryn, uma Cate Blanchett meio equivocada, o que trás o filme um pouco pra baixo, total culpa do diretor Soderbergh.
A história começa com um jantar preparado pelo casal, onde antes dos convidados e suspeitos chegarem, Geroge conta a sua esposa Kathryn que o encontro é para tentar descobrir quem está mentindo e que por isso ela não deve comer tal prato porque ele vai “temperá-lo” com um pozinho especial que faz com que as pessoas se abram e só digam verdades.
Segunda a esposa, que também experimentou do pó sem saber que ela é uma das pessoas suspeitas, o jantar virou um caos já que as declarações de todos foram mais exaltadas do que se poderiam prever.
A traição de uma dessas pessoas é em relação a um projeto ultra secreto e ultra perigoso, sobre um equipamento que, claro, pode ser responsável por uma tragédia planetária.
E George, quanto mais fuça, mais fica não só perdido mas também com várias pulgas atrás das orelhas porque todos os envolvidos ou são muito espertos ou são muito dissimulados, a ponto de inclusive conseguirem driblar o detector de mentiras.
O roteiro do filme consegue com louvor deixar o espectador totalmente perdido, com dicas que não são necessariamente dicas, ou melhor, que nos fazem achar que são dicas mas que na verdade já são “resolvidas” logo na sequência, nos deixando boiando, depois com raiva do roteirista e depois ainda aplaudindo sua inteligência.
Soderbergh é conhecido em Hollywood como o cara que se vira bem com. pouco dinheiro, o rei o B.O., do Baixo Orçamento. Só que o pouco dinheiro dele, neste caso foi de 50 milhões de dólares, o que é dinheiro suficiente para se fazer um filme como Código Preto que tem meia dúzia de cenários e 3 locações, com um elenco pequeno e extremamente competente.
De novo, sobrou a personagem da Cate Blachett, que me incomodou o filme inteiro com seu figurino, sua peruca e seu jeitinho meio de socialite que tá de saco cheio sendo uma espiã porque precisa trabalhar.
NOTA: