William Turner é reconhecido como sendo o maior pintor clássico britânico, romântico, com paisagens marítimas que fizeram história tanto por sua beleza quanto por sua violência retratada.
Isso tudo por séculos, já que ele morreu em 1851 e desde então é venerado, estando nos maiores musesus ingleses sempre em lugar de destaque.
Mas, e nesses casos sempre tem um mas, corta para o século XXI, onde um doutor em artes, Nick Wilkinson, e sua esposa Erica, mostram a historiadores, acadêmicos e renomados artistas plásticos ingleses que na verdade Turner foi bem mais do que seus quadros mostram em princípio.
Wilkinson tenta provar que a obra do mestre inglês está cheia de mensagens escondidas, algumas bem profundas e “complicadas” e outras como se fossem piadinhas, chistes, que divertem quem os descobre.
Mas como assim depois de quase 2 séculos ningueem nunca tinha percebido nada de estranho nos quadros de Turner?
Pois é, tudo que se precisa é de um olhar mais refinado, mais atento para surgir uma teoria da conspiração bizara e até divertida, o que pra mim é maravilhoso porque como sempre digo aqui, eu amo documentários sobre artistas plásticos porque sempre descubro seus lados obscuros ou divertidos ou pervertidos ou todos juntos.
O legal desse filme, pra ser sincero, nem são as tais mensagens escondidas de Turner, até porque você precisa estar muito disposto a acreditar em Wilkinson e suas teorias.
O legal é vê-lo mostrando para as autoridades na obra do inglês e tentar convencer as pessoas que aquelas “manchas” são sim ursos, gansos, Napoleão empalado e por aí vão.
A chamada desse filme na BBC foi mais ou menos um “Código Da Vindi de c• é r•la”, tipo, aqui é estudo sério sobre mensagens cifradas em uma obra única, vasta e muito importante onde um pintor do nível de Turner quis deixar recados sobre ele mesmo, sobre o futuro, sobre o “fim do presente”e sobre outros artistas que ele admirava muito, tudo em seus quadros que sempre foram vistos como paisagens geniais.
NOTA: 1/2