Quando eu assisti o vídeo que está aqui no final da resenha, eu fiquei muito animado e pensei na hora: Universe25 é o meu tipo de filme.
Um cara andando na rua a noite atende o telefone que toca pra ninguém e assim ele descobre que é um anjo e seu “chefe”, “A” entidade, lhe dá 3 tarefas: encontrar o santo, encontrar o cordeiro do sacrifício e escrever toda a história para documentar tudo o que ele vê antes do sábado quando o mundo vai acabar.
Mott, o anjo do outro mundo, faz o que pode, como pode e o que não pode para completar as 3 missões e salvar a humanidade em um filme que se fosse menos pretensioso, menos “artsy”, poderia ser um dos meus preferidos do ano, como foi o italiano The Complex Forms também lançado neste mesmo Slamdance ano passado.
Cheguei a essa conclusão ao terminar o filme do diretor inglês Richard Melkonian em sua estreia na direção de filmes.
Só que também ao terminar Universe25 eu cheguei à conclusão que toda a pretensão do diretor Melkonian é o que faz de seu filme uma pérola com o peso da história aliado ao peso da direção e à complexidade das personagens
O filme não é só uma ficção científica low tech metafísica com o anjo mais bacana dos últimos tempos vivido pelo ótimo Giacomo Gex.
O filme surpreende pela forma como conta a história, sendo que o anjo envia sua história pelo correio para uma editora, com a esperança dela seer publicada e acaba no achados e perdidos do correio onde um funcionário abre o envelope e antes de jogar fora, começa a ler aquele manuscrito tão peculiar.
Universe25 é drama pesado, é um musical lindo com canções autorais do próprio diretor que é também o compositor da trilha do filme, é a tal ficção científica low tech, é um suspense metafísico em um universo totalmente particular onde chamar de distopia é pouco, já que a gente assiste um filme que se passa na Inglaterra e na Romênia mas acredita estar vendo um filme que se passa no Universo25 do título.
Valeu de novo #Slamdance.
NOTA: