O filme gay italiano Malanova eu coloco numa categoria que eu inventei que se chama “filhote distante de Me Chame Pelo Seu Nome”, onde ficam os filmes fofos, lentos (no bom sentido), apaixonados e principalmente com um discurso final de um personagem mais velho e experiente sobre a vida e o amor.
Malanova é sobre um casal, Matteo, italiano e Riccardo, português, 2 homens bonitos, interessantes e bem apaixonados.
Prestes a completarem 6 meses de namoro, Matteo descobre ser HIN positivo. E pira.
Ele entra numa paranóia primeiro pessoal, onde fica nervoso demais quando pensa no resto de sua vida, mesmo sendo um cara extremamente “instruído” e informado, sabendo bem como as pessoas positivas vivem nos dias de hoje, como ele mesmo diz, na hora da notícia, tudo ganha outra perspectiva.
Depois Matteo fica pensando no namorado Riccardo e de como eles resolveram durante o namoro fazer sexo sem usar preservativo.
A culpa cai como uma bigorna na cabeça de Matteo que some.
Vai embora de casa, sem dar explicações, meio largando tudo pra trás mesmo e lá vai Riccardo procurar o namorado.
Malanova ee lindinho mesmo, cheio de cenas apaixonantes vividas pelos protagonistas que também são apaixonantes, criadas e dirigidas com uma delicadeza linda pelo diretor Roberto Cuzzillo, que cria um pequeno universo de paixão nesse indiezão gay.
Cuzzillo tinha tudo planejado e realizou o filme sabendo exatamente o que queria, como queria e com o dinheiro que tinha. Malanova é pequenininho, fofinho, bonitinho e funciona super bem.
NOTA: 1/2