O que me deixa chocado com Canina é que a Amy Adams foi de alguma forma cogitada aa ser uma das finalsitas de premiações de melhores atrizes nesta temporada.
Na verdade o que ainda me choca é o poder do marketing, do dinheiro, que consegue fazer ser relevante essa ideia tnao estúpida de Amy Adams ganhar alguma coisa por esse papel estereotipado neste filme mais que estereotipado sobre uma mulher criativa que tem sua vida posta em pausa infinita depois que ela tem um filho.
Só pelo meio do filme que a gente descobre que a personagem da Amy ainda é casada, porque parece que ela foi abandonada por tudo e por todos, que a faz ter atitudes caninas, como o título do filme.
E pior! Ela ensina o filho a ser um cachorrinho também. Que absurdo, mulher. Ai ai ai.
Aí não, o filho não. Ela pirar tudo bem, louca, histérica, virar cachorro é a progressão natural.
Comer carne crua, se enturmar com os cachorros da rua, comer de potinho no chão, vá lá.
As outras mães ficam impressionadas com a vida canina mas não tão chocadas.
E o que faz tudo melhorar?
Adivinha se não são as conclusões tomadas junto do marido?
Canina tem um roteiro ruim, de filosofia velha e conservadora, com cara de filma empoderador feminino, já que a personagem SE QUISER pode inclusive ter uma vida canina porque é mulher abandonada e tolhida de sua criatividade e de seu poder criador.
Pra piorar tudo, a Amy Adams erra muito com sua carinha de Regina Duarte, de fofinha a beira de jogar tudo pra cima e tentar ser uma Bela da Tarde mas sem as manhas. Mal dirigida, cheia de tiques e como já disse, o estereótipo do estereótipo.
Eu só fico triste pelas mulheres que passam pela depressão pós parto, por todo tipo de privação, terem que lidar com um filme desses que de repente, a família mais desgraçada vira de comercial de margarina com a resolução mais tosca e depreciativa possível.
Pra fechar com chave de cocô, o filme tem o poster mais ridículo do ano, com uma Amy sexy que mais parece uma versão de poster de alguma pornochanchada.
NOTA: 1/2