Eu curto muito um filme de assaltos milionários, com planos mirabolantes, policiais estúpidos, ladrões espertões e principalmente adoro os finais desses filmes onde os caras se ferram.
Curto mais ainda quando o filme é baseado em uma história real, como esse Os Silenciosos, que é baseado na história do maior roubo da Dinamarca onde em 2008, uma turminha roubou 70 milhões de coroas dinamarquesas.
Haja cabeça pra tanta coroa, né? Não, tonto, coroa é o dinheiro de lá, que equivale a quase 1 real.
Quer dizer, os caras em 2008 roubaram 70 milhões de reais de um depósito onde era estocado quase todo o dinheiro da Dinamarca.
Sim, um depósito, não um banco subterrâneo com caixas fortes de adamantium.
E quando o grupo descobre esse depósito, o cabeça tem uma ideia claro, mirabolante de óbvia, algo que ninguém esperaria que fariam no depósito, mas que na verdade era só questão de tempo pra alguém esperto e malucão suficiente fosse ter essa ideia.
Diferente do filme que falei ontem, o horror The Surrender, onde a diretora faz questão de se aprofundar nos problemas psicológicos familiares dos personagens, aqui é faca na caveira, é plano, erro, discussão, plano de novo, desistir de tudo, plano de novo, ideia genial, levantar meia dúzia de coisas que precisam e partir pra cima.
E isso é muito bom, sequências boas pra desopilar, relaxar e ficar no celular ao mesmo tempo. Mas mesmo assim sem perder um segundo das cenas de ação extrema e das burradas que o olho gordo faz as pessoas realizarem.
E nem te conto quanto a polícia dinamarquesa conseguiu recuperar dos 70 milhões roubados.
NOTA: