A Fonte de Juventude, lançado ontem na AppleTv+, é o tipo de filme que eu gosto: ação, aventura, teoria da conspiração em história que poderia ser real mas infelizmente é só ficção.
Esse tipo de filme vem da linha do Indiana Jones, A Múmia, Tesouro Nacional do Nic Cage e os Código Da Vinci, que só assim pra eu ver filme do Tom Hanks.
MAs sinto informar que A Fonte da Juventude é um filme bem ruim, bem meia boca, com um roteiro ruim de verdade a partir de uma história bem interessante, a procura da fonte que produz a água que daria vida eterna para quem dela bebesse.
Uma das coisas que eu achei incríveis no filme foi a ideia de usar a grandiosidade das pirâmides do Egito como nunca foram usadas antes.
Só que de que adianta uma história boa, uma ideia boa se o roteiro é ruim? Não que eu esperasse um prêmio pra esse filme, mas não precisavam pisar tanto na bola. Tem sequências do filme que são incompreensíveis. Eu vi, voltei e revi pelo menos 3 delas, 2 com explicações importantes para a história e uma com um diálogo tão sem sentido que eu não sei como não foi cortada da edição final.
O filme é sobre um caçador de antiguidades, vivido pelo tonto do John Krasinski que não sei como já foi eleito homem mais lindo/sexy do mundo uns anos atrás, prova de que pagando bem que mal que tem.
Ele trabalha para um bilionário procurando a fonte do título e pra isso acaba pedindo ajuda a sua irmã que largou a ideia de caçar tesouros e trabalha em um museu, vivida pela Natalie Portman, que mais erra que acerta nos filmes que faz ultimamente, haja boleto.
Bom, os irmãos e o bilionário roubam quadros, roubam coisas, tentam decifrar um pseudo mapa do tesouro que indica onde está a fonte e eu devo confirmar que tudo ali funciona bem. Se não fosse pela necessidade estranha demais de ter que colocar uma criança no meio da história toda, um moleque filho da personagem da Natalie que é um gênio da música.
Atrás dessa turminha existem 2 turbas armadas até os dentes que ao que parece querem as pistas que eles vão descobrindo, na terra, no ar e na areia egípcia, numa correria que tem mais tiroteiros absurdos sem ninguém morrendo que é mais uma decepção do filme.
Mas o maior horror de todos é na parte final, quando descobrem uma sala bem escondida há séculos que parece feita em um estúdio pobre de Hollywood.
Entendeu? Pois é.
A Fonte da Juventude é isso, um roteiro muito ruim, com um elenco de quinta, mesmo a Natalie tá ruim, produzido por um estúdio pobre, oou melhor, sem dinheiro e dirigido por um Guy Ritchie totalmente preguiçoso e sem a manha de colocar a câmera onde deveria, o que a gente já sabia porque ele só sabe filmar com muito dinheiro gasto pra suas firulas que cansaram pelo menos uns 15 anos atrás.
NOTA: 1/2