Regra número 1 do cinema italiano atual: se tem filme com o Alessandro Borghi a gente assiste sem ler sinopse pra ser feliz.
Melhor ainda quando o filme é bom como esse Campo de Batalha.
O filme se passa durante a Primeira Guerra mundial onde Borghi é Stefano Zorzi, um médico do front que tem uma filosofia bem peculiar em relação aos feridos de guerra.
Em verdade os feridos são os personagens principais do filme, párias da sociedade, odiados pelos médicos e pelo spolíticos, porque se tornam inúteis para a guerra em um momento que lutar na guerra era considerada a maior honra para um pessoa.
Claro que isso não passava de propaganda escrota dos ricos e poderosos jea que quem ia pras trincheiras eram os fracos e os ignorantes.
Pior ainda quando a gripe espanhola assola a Itealia e acaba matando mais que bala de canhão.
Mas o médico Zorzi, voltando ao filme, tem a filosofia de que quando o ferido estea muito detonado, diferente de seus companheiros médicos que os mandam de volta ao front mesmo sem um olho, sem uma perna, sem um braço, Zorzi pratica às escondidas, com o consentimento dos soldados, pequenas cirurgias ou pequenos procedimentos que os torna inválidos (para a vida) e assim eles voltam voltar para suas famílias e se livrar de vez dos horrores das batalhas.
Alguns soldados chegam até com ferimentos que eles mesmos se inflingem para fugir de vez, o que faz com que eles sejam condenados pela corte marcial por serem desertores.
Como eu disse antes, para piorar tudo chega a gripe espanhola na Itália, como em toda Europa, uma doença que ninguém entende o que é e porque mata os jovens e não os idosos até que teorias são criadas pelo “chefe” de Zorzi a partir de estudos que esse médico doido já havia feito em uma epidemia de gripe alguns anos antes e que, segundo seu chefe, os hoje idosos que tinham tomado sua vacina anos antes hoje não morriam da “arma secreta” espanhola, o que dea uma sobrevida a Zorzi depois de descobrirem que ele “ajudava” os soldados.
Campo de Batalha é dirigido pelo veterano Gianni Amelio, que nunca foi um dos melhores diretores, tendo seu cinema até que meio curocrático, muito dependente do roteiro, sem muita personalidade como diretor criativo, por exemplo.
Aqui ele mais uma vez conta a história direitinho, seo que a edição final de Campo de Batalha acaba prejudicando a história, que precisava de cenas e mais cenas que devem ter sido cortadas e que eeram necessárias para uma fluidez maior de um filme caretinha mas competente sobre uma história incrível.
NOTA: 1/2