Quando terminei de assistir esse draminha gay mexicano meia boca, fiquei pensando o quanto Straight é um desserviço.
O filme é um amontoado de clichês sobre um “hétero” bem coxa com seus 30 e tantos anos de idade que começa o filme se pegando com um menino loirinho lindo em seu apartamento também bem coxa, montado pra impressionar.
Só que o tal coxa ee todo travado, não sabe se beija, se tira a roupa, se manda o menino embora porque afinal ele é hétero, macho e só beija na boca de outro macho, c@r@lho.
No fim ele beija, se pega, se delicia e logo a gente descobre que ele namora há anos uma “nerd”cientista, como ele gosta de deixar claro, que quer se casar, mas ele fica enrolando e ela não sabe o porquê.
Tolinha.
Straight, o teitulo do filme, quer dizer “hétero”, o cara que gosta de mulher.
Mas na encolha, ele também pode gostar de ficar com outro straight, com algum brother e pra eles tudo bem, porque eles não são gays, apesar de serem absolutamente gays sexualmente, sem pudor algum.
O filme todo é um apanhado de sequências ondo cara se encontra com o amigo mais novo gay e conversa muito com ele e transa muito com ele. E outro apanhado de sequências onde o cara se encontra com a namorada e conversa muito com ela, principalmente sobre eles não se casarem, o que é estranho, como ela diz, já que todos seus casais amigos estão pelo menos morando juntos e eles só namorando como adolescentes, cada um em sua casa.
Mas o que o heetero quer é espaco para encontrar com o loirinho argentino que o tira do prumo, que o faz sentir prazer como nunca sentiu antes e tudo mais que a gente já viu muito por aí em um filme aneodino, sem graça, com a fotografia tão básica quanto o preoprio apartamento do cara ou suas roupas ou sua barbinha desenhada.
Mas todo mundo é tonto no filme, só se salva o gay argentino loirinho novo que dá um baile em todo mundo e daí vi o quanto o diretor Marcelo Tobar faz sim um desserviço com esse filme ao estigmatizar todo mundo da pior forma possível.
Se esse filme tivesse sido feito na deecada de 1960 já seria considerado careta e bunda mole. Só faltou a cabeleireira gay bem escandalosa dando pinta onde não foi chamada.
Lançar um impropério desses em pleno 2020 e tantos é de uma vergonha alheia imensa.
Comc erteza uma das referências do diretor foi Eu Te Amo do Jabor, seo que ele mirou no casal icônico Sônia Braga e Paulo César Pereio, naquele apartamento maravilhoso de 1981, com os melhores diálogos possíveis e uma direção de se estudar na escola e acertou… não acertou em lugar nenhum, errou feio na mosca.
Até a Prime Video achou o filme tonto demais e só liberou legendas em inglês de preguiça.
Parabéns aos não envolvidos.
Vou para por aqui porque quanto mais eu escrevo, mais vou diminuindo o número de claquetes.
Nota: dó.
NOTA: 1/2