Sabe quando um filme com o Ewan McGregor, o Rhys Ifans, a Lara Flynn Boyle, o F. Murray Abraham e a Ellen Burstyn é ruim?
Quando o diretor, um tal de Niclas Larsson, tenta ser o novo malucão Yorgos Lanthimos, o novo surrealista, o novo bizarrinho.
E erra NA MOSCA.
Na.
Mosca.
O filme é sobre uma mulher, mãe de filhos bem adultos, que um dia vai para uma loja comprar um sofea e resolve não sair mais de lá.
E tudo acontece, ou nada acontece, para que tirem a mulher da loja de móveis, nem seu filhos que não estão nem aí com ela, nem os donos da loja, nada faz a mulher sair de lá.
Tanto que até arrumam um quarto pra ela dormir. E um dos filhos dorme com ela, porque vai que ela passa mal.
E o tal diretor quer que a gente compre esse filme como um estudo sobre a alma humana, sobre como as pessoas são diferentes, como elas sofrem e se alegram de formas diferentes.
Só que nada disso é suficiente para que o filme seja minimamente interessante.
Nem bem dirigido.
Nem bem escrito.
Os personagens parecem que não “ornam”, que não pertecem à mesma história.
É muita peruca errada, muito figurino equivocado, no cenário sem graça onde o filme todo se passa, que vergonha.
Mais uma nota: dó.
NOTA: 1/2