É incrível um diretor achar que porque não tem dinheiro, ele deve fazer um filme só com 2 atores e 1 cenário.
Como se fosse mais fácil.
Até pode ser mais fácil em termos de produção, claro, mas pra isso é necessário que o diretor tenha um roteiro perfeito e maravilhoso, no mínimo.
Esse é o caso de The Writer.
Mas também não é o caso de The Writer.
É o caso porque o filme do diretor Romas Zabarauskas achou que seu roteiro pequenininho de uma história de amor gay antiga daria um filme bom, onde 2 homens que viveram uma paixão quando serviram o exército juntos na antiga União Soviética, se reencontram em Nova York depois de décadas e resolvem discutir sua relação.
Aquela de anos e anos atrás e a atual, ou o porquê deles se reencontrarem.
O problema é o roteiro, que é um fiapo de história, até bonitinha, mas não segura esse filme todo, que acaba sendo bem chato e arrastado.
O que não seria tanto problema se o filme fosse bem dirigido, ou bem editado ou bem cuidado, o que na verdade não é.
The Writer é a prova de que as pessoas precisam ter discernimento e precisam saber o onde seus projetos se encaixam, qual deve ser o propósito do filme, algo que não aconteceu aqui.
Certeza que The Writer daria um curta metragem incrível e a partir daí, poderiam pensar no projeto como um longa, ir atrás de mais dinheiro e tal.
Não foi o caso e esse The Writer é uma pena de filme.
NOTA: 1/2