Já vou avisando que esse é um filme triste assim como foi a vida de Syd Barret, de acordo com todos os seus amigos e amigas que dão depoimentos neste documentário incrível.
Como diz o David Gilmour neste documentário, “a história de Syd Barrett é muito triste” e eu digo que este filme é muito triste, já que é exatamente sobre a vida do Syd Barrett, contada por sua família, seus melhores amigos, seus companheiros de Pink Floyd e dirigido por Storm Thorgerson, dos melhores amigos de Syd, diretor de arte criador de capas de discos icônicas do Pink Floyd, Led Zeppelin, Phish, Black Sabbath, 10cc, the Alan Parsons Project, the Mars Volta e pros Cranberries.
Só.
Barrett é um dos grandes ícones da história do rock inglês, o cara que inventou o Pink Floyd, que inventou o som psicodélico malucão da banda lá nos 1960’s e o cara que não estava preparado para o sucesso que a banda alcançou logo de cara.
Mesmo que no filme por várias vezes a gente ouve Syd meio que se comparando a John Lennon. Pelo que vi, ele queria ser John Lennon, mas quando começou a fazer sucesso, a aparecer em tudo quanto é jornal, canal de televisão, não aguentou o tranco.
O bom de ter Storm Thorgerson como diretor entrevistando todas as pessoas que estiveram com Syd lá nos anos 1960 é que não só ele também esteve como tem uma memória de elefante e a gente vê várias lendas sobre o doidão Syd Barrett serem desmascaradas, colocadas à prova, como a melhor de todas que dizia que ele tomava LSD no café da manhã, todos os dias.
Sempre é ótimo rever Syd Barret no palco, tocando, pirando, gravando, rindo e também aos poucos ir descobrindo o quanto isso tudo não foi o que ele realmente procurava.
Barrett abandonou tudo, voltou, abandonou de novo, reapareceu, sumiu de novo e nessas idas e vindas mostradas e contadas com detalhes no filme eu consegui entender um pouco melhor o que aconteceu com o cara, que depois de tudo pelo que passou voltou a morar no seu quarto de infância na casa de sua mãe.
NOTA: