Quanto mais eu assisto filmes americanos baseados em histórias reais dos neo nazis, de grupos white power, mais eu fico com medo do que pode acontecer.
Fora que já estou com medo do que vem acontecendo, claro. E escrevo isso no dia que o Mark Zukinho anunciou que suas plataforma agora entrou para o roll dos apoiadores da desinformação, além de todo o mal que já vem fazendo.
The Order é baseado na história real de um agente veterano do FBI, vivido pelo Jude Law, que vai para uma cidadezinha no meio do nada atrás de um grupo de supremacistas brancos tão poderoso que domina a região.
The Order é baseado numa história real e saber que esse grupo foi monitorado por anos pelo FBI e que no final das contas a gente sabe da história bem retratada, imagino a quantidade de outros desses grupos grandes e bem montados, funcionando “normalmente” que existem por lá sem que a gente não saiba.
The Order é um thriller muito bem escrito e muito bem dirigido pelo australiano Justin Kurzel, que fez um dos meus preferidos dos últimos tempos o “doente” Nitram e também o Macbeth com o Fassbender e o Kelly Gang que eu também gosto bastante.
Aqui ele comanda bem essa história de noiados de ambos os lados, o policial doido pra achar e prender os nazistinhas e os próprios que são os idiotas mais radicais possíveis, piores do que eu imaginei até que fossem.
O roteiro é bem bom, a ponto de ter me deixado sem saber o que poderia acontecer no filme, já que é baseado em história real. As surpresas do filme são as melhores e até o Jude Law, que é um ator que nunca me deixou super entusiasmado, aqui está super bem. Viva a maturidade.
Além de Law, The Order tem 2 atores que quase roubam a cena, o sumido Tye Sheridan e o onipresente Nicholas Hoult, que deve ter feito uns 19 filmes no último ano.
NOTA: