Touch é o filme que a Islândia indicou para concorrer a uma vaga para o Oscar 2025 de filme internacional.
Por mais que o filme seja lindo (e longo), eu fiquei com uma impressão de algo “ultrapassado”, meio velho mesmo.
Touch conta a história de Kristófer, um islandês que vive em Londres no fim da década de 1960 e larga seus estudos de Economia na melhor escola possível para aprender a viver como uma pessoa comum, segundo ele em condições que o comunismo o colocaria.
Para isso ele consegue o emprego de lavador de pratos em um restaurante japonês. Quanto mais ele se esforça para conhecer a real comida japonesa, ele também vai conhecendo a vida do dono e dos outros funcionários do restaurante, todos imigrantes japoneses.
Logo ele conhece e se apaixona por Miko, a filha do dono, que vive como uma inglesa e cada vez menos como uma japonesa imigrante.
Mas ela não consegue esquecer que é uma “hibakusha”, uma pessoa que sobreviveu a bomba de Hiroshima, algo pejorativo para os japoneses, como uma cicatriz mal vista.
O amor de Kristófer e Miko só termina quando ao chegar para trabalhar depois das férias de final de ano, o islandês encontra o restaurante fechado, sua recisão paga e descobre que seu chefe e sua namorada voltaram para o Japão, sem explicações nem despedidas.
51 anos depois, em plena pandemia de Covid, Kristófer ao invés de voltar para a casa da filha na Islândia, resolve procurar Miko, o amor de sua vida.
Touch e sua edição de vai e vem no tempo, vai aos poucos nos mostrando o quanto aquele jovem cabeça dura e sonhador, virou um senhor cabeça dura e que ainda sonha e de seus sonhos não desiste.
O drama todo de Touch é lindinho, fofinho mas só.
É um filme super bem feito, super bem dirigido, mas a comédia romântica dramática que é Touch não chega aos pés de outros filmes que sejam mais água com açúcar assumidamente ou outros filmes que sejam mais tristes e chorosos também assumidamente.
NOTA: