Essa semana eu comecei a fazer minha lista de melhores filmes de 2024 e percebi que não tinha publicado uma resenha de um dos grandes filmes do ano, Duna: Parte 2. Sim, vai estar na lista principal, spoiler alert.
Quando eu escrevi lá atrás sobre a primeira parte de Duna, eu comecei o texto com “Que filme, minha gente, que filme”.
Juro que eu não esperava ficar muito, mas muito mais impressionado com o segundo filme, com a sequência.
Toda a grandiosidade técnica do primeiro filme, graças ao gênio cinematográfico do diretor e criador Denis Villeneuve, é elevada a enésima potência nesta continuação ou melhor, nesta segunda parte da mesma história.
Os ótimos personagens da parte 1 de Duna aqui são explorados muito mais, a um nível digno do próprio livro de Herbert, uma das bíblias da ficção científica.
E não me venham com esse papo de que o Duna do David Lynch que era filme bom. Não, não era e nunca foi. O filme do Lynch é engraçado até, em toda sua tosquice e claro, é um filme importante pela carreira de um dos maiores diretores da história. Mas nunca foi um grande filme e agora depois dos filmes do Villeneuve, a gente vê (eu revi) como o filme sofreu em sua produção, o que foi uma pena mas que é o que é.
A solução da saga de Paul Artreides, que começou lá em 2021, agora se fecha com chave de ouro e filgo em dizer, com a melhor interpretação da vida do twink Timothée Chalamet. Os momentos dele se impondo como o f0dão da cocada toda, o imperdaor, o herói-zaço.
E um filme com um elenco como os dois Duna não tem como dar errado: de Christopher Walken a Javier Barden, de Rebecca Ferguson a Charlotte Ramplig, com os maiores ídolos da jovem Hollywood como Zendaya, Léa Seydoux, Austin Butler e a diva Florence Pugh.
Dar a luz a criação do livro “infilmeavel” leva Denis Villeneuve ao posto de um dos grandes visionários do cinema de fantasia, se é que alguém ainda tivesse alguma dúvida depois dele fazer os grandes Blade Runner 2049 e A Chegada. Nada como ter ideias lindas que ganharam vida a partir de uma equipe que aos meus olhos é perfeita, para conseguir dinheiro o suficiente para que isso se torne um evento mesmo, uma saga de quase 5 horas em 2 filmes para contar uma história de dedicação, amor e vingança como poucas, em um mundo que se tivermos sorte, não é onde chegaremos num futuro distante.
Mais uma “parte” de Duna está em produção e eu só espero que seja no mínimo digno deste duo.
E viva Villeneuve.
NOTA: