Acredite se quiser mas depois de décadas o nosso Clint preferido, o Eastwood, voltou a fazer filme bom.
E tem até cena dos personagens principais sentados em um banco discutindo.
O Jurado Número 2 é Justin Kemp (Nicholas Hoult), um homem prestes a ter um filho com sua esposa, que foi convocado a um julgamento de um homem acusado de ter matado sua namorada depois de uma discussão em um bar.
O acusado se diz inocente, claro, o que a advogada de acusação vivida pela Toni Collette não acredita, já que todas as provas e evidências vão contra o homem.
Depois de um julgamento muito bem filmado e muito bem editado em paralelo, parabéns ao diretor Clint com uma ideia bem boa de até diminuir a importância do julgamento na trama, já que ao mesmo tempo, o roteiro vai nos mostrando como se deram os acontecimentos daquela noite fatídica.
Ouso dizer que se Jurado Número 2 não tivesse um elenco tão bom encabeçado por Hoult e Toni Collette, o filme não se seguraria em um roteiro que é bom mas não tanto para a duração do filme.
Chris Messina, J. K. Simmons e Grabriel Basso entregam tudo e mais um pouco, claro que parabéns de novo ao nosso Clintzão, diretor dos bons quando está inspirado, como por aqui vemos em pequenos detalhes tão importantes como um coração bordado nas costas da camisa de uma jurada, ou da estátua da justiça vista de cima com a balança se movendo depois de uma revelação bombástica.
E thriller bom, como esse Jurado, é thriller que a gente sabe só o suficiente da história sem imaginar o que vem pela frente.
NOTA: