Continuo por aqui com a minha saga de filmes de Natal, as comédias românticas mais sem graça e mais desprovidas de esforço lançadas todos os anos mas que só por se passarem em um cenários cheios de luzinhas coloridas, comidas em exagero e neve pra todo lado, já me ganham.
Quer dizer, me interessam até que eu assista e dê mais risada do que me sinta aquecido no coraçnao, o que é o caso deste No Ritmo Do Natal, um filme tão genérico que até a atriz principal, Britt Robertson, é alguém que parece ter feito uns 258 filmes nos últimos anos mas quando fui pesquisar sua carreira descobri que ela não fez nenhum que eu tinha imaginado.
Ela é Ashley, uma dançarina da Broadway que não passa as festas com sua família há muitos anos por trabalhar em um espetáculo natalino em NY. Só que ele dias antes da apresentação, perde o emprego, substituída por uma bailarina mais jovem, o que a faz voltar pra casa.
Lá chegando ela descobre que o bar de seus pais está praticamente falido e o espaço vai ser vendido porque além de eles deverem horrores, não conseguem lucrar para pagar aluguel e nem para reparar o lugar que está meio caindo aos pedaços.
Esperta que é, Ashley tem uma ideia “super brilhante”: ao olhar para os lados e ver que o barman, o faz tudo, seu cunhado, são homens bonitos e sarados, ela resolve criar um tipo de clube das mulheres bem pudico, onde os homens no máximo tiram suas camisas e rebolam menos que Elvis lá nos anos 1950’s.
O pior é que isso funciona, apesar de não vermos, porque o filme é tão pobre que quando mostra os shows, tem uma média de umas 7 ou 8 mulheres de público. Mas mesmo assim o dinheiro entra e eles conseguem guardar as dezenas de milhares de dólares que devem pagar em poucos dias.
E para completar, Ashley ainda se aproxima e se apaixona, claro, pelo bonitão faz tudo vivido pelo galã televisivo que nunca me desceu, Chad Michael Murray com um cabelo mais engessado, ops, mais “enlaquezado” que sua capacidade de atuar.
O filme é bom? Não!
O filme é fofo? Quase.
Vale a pena assistir, até porque está na Netflix facinho?
Se eu vi, você TEM QUE VER! Mentira, só se você não tiver nada melhor pra fazer na ressaca do peru de Natal.
NOTA: