Perdidinho pelo caos da Netflix está O Que Tiver Que Ser, drama sueco bem bom, bem pesado e bem surpreendente.
O filme conta a história de uma família bem disfuncional. Mas bem disfuncional mesmo.
A filha adolescente é uma escrotinha mal educada, xinga todo mundo, principalmente a mãe que faz tudo por ela e o pai ausente.
O filho mais novo é um mimadíssimo, que só quer usar máscara, também não respeita ninguém, só faz o que quer e vive dando xilique.
Os pais estão numa crise horrorosa.
O pai tem uma amante, não está nem aí pra sua família, muito menos para sua esposa que é uma tonta, daquelas que quer seer uma boa mãe mas não cuida de nada nem de ninguém e vive perdida em sua casa e com sua família.
A filha adolescente vai participar de um concurso de pole dance, sim, pole dance, no interior e a mãe usa a viagem como uma oportunidade para a família se reconectar.
Aos poucos vai dando certo, quer dizer, bem aos poucos mesmo. Mas no final das contas nada é o que parece ou melhor, nada funciona como parece funcionar.
O legal do filme é funcionar quase como um filme de gênero e não um drama como é a história. Todos os personagens existem em seus limites, são construídos além de caricaturas, levando o filme a um nível e um final totalmente inesperados.
NOTA: