O Blur, aquela banda inglesa que era rival mortal do Oasis, e que eu nunca dei bola até que vi o primeiro show deles num Credicard Hall entregue aos caras em 1999.
Os caras ganharam o mundo, lançaram sucessos e amsi sucessos, seu vocalista Damon Albarn e seu guitarrista Graham Coxon se consagraram como 2 dos maiores caras do rock inglês de todos os tempos até que eles pararam. Por 8 anos. E todo mundo achou que a banda tinha terminado mesmo que ninguém tivesse anunciado seu fim.
blur: To The End é um baita de um documentário sobre 1 ano na vida do Blur quando eles se reencontram depois desses 8 anos, onde eles gravam seu mais recente álbum The Ballad of Darren e preparam seu show apoteótico, finalmente, em Wembley, o sonho de todo músico inglês.
O que me pegou muito no filme foi a fragilidade dos quatro Blur’s, foi ver como cada um deles é um ser totalmente detonado, frágil mesmo, cada qual a sua maneira, claro.
Não imaginava que eu fosse sentir compaixão por caras como Albarn ou Coxon , que eu fosse até sentir pena deles.
Isso sem falar, claro, no Alex James, o baixista da banda que declarou em sua autobiografia que em sua vida já gastou mais de 1 milhão de libras em champagne e cocaína.
Isso vemos de cara, os estragos estão ali mas são diferentes dos outros 3.
Acompanhar esse ano de muito ensaio, muito estúdio, muita refação até chegar à perfeição desses 4 caras é um presente não só pra mim, mero fã, mas principalmente uma lição para jovens artistas que lançam 1 música por dia em tudo quanto é plataforma e reclamam que não são descobertos.
A vida, na minha opinião confirmada por este filme, é feita de acertos e erros. Ou melhor, de erros, erros, erros e daí então um dia, um acerto. Lançar um álbum com 10 músicas, como era feito na idade média era um absurdo, muito trabalho pra tentar atingir a perfeição.
Voltando ao filme, To The End é um filme obrigatório não só para os fãs do Blur, mas para quem admira artistas, músicos, pessoas que são absolutamente como a gente só que geniais a ponto de em seus piores momentos de sofrimento, ou por causa deles, conseguirem criar arte, no caso músicas que ressoam tanto e tnao longe para tanta gente.
Esqueçam essa norma de famosos super milionários que nada nos entregam a não ser sua canalhice revestida de rostos e corpos perfeitos pedindo, ou melhor, exigindo nosso dinheiro por nada em troca.
Ouça Blur, assista o filme, vá ao show e se perca na grandeza de uma das bandas mais legais de todos os tempos.
NOTA: 1/2