Minha pergunta é: como um filme abaixo do meia boca como o espanhol Pequenos Amores está em cartaz na Mostra de São Paulo?
Desculpe mas não venha me dizer que é “filme de mulher” que vai piorar ainda mais.
O filme conta a história de uma mulher, Teresa, de 42 anos de idade, que precisa cancelar seus planos de férias de verão para cuidar de sua mãe, em sua casa.
Tadinha, né? Ô coitada!
Vai cagá!
Isso lá é tema pra filme de 2 horas?
No máximo isso daria um episódio de 15 minutos em um desses especiais que a Globo tem feito ultimamente, “Falas de sei lá o quê”, o quanto mãe e filha que não se falam há tempos passam quando precisam estar juntas por um tempo indeterminado com a filha ajudando a mãe quando perde as férias de verão.
E nada acontece no filme.
A mãe é mãe, ué, mais velha, mais chata. A filha quer beber, beijar, mas nem isso consegue porque, segundo a mãe, é outra chata. E o engraçado, a única coisa engraçada, na verdade, no filme é a mnae jogando na cara da filha o tempo todo que ela é uma “quarentona”.
Juro que eu não entendi onde a diretora quis chegar.
Não rolou, quero meus minutos de volta.
NOTA: 1/2