aquelas esculturinhas de pedra na beira da cachoeira com borboletas e insetos pousando mas q com um peteleco se destroem é a metáfora do filme, depois q o amogo dea em cima da filha do outro.
Boa Menina me deixou tão desconcertado por nada que quando terminou a sessão eu não estava entendendo o que aconteceu comigo.
Explico.
O filme é pequenininho, com uma história também pequenininha sobre Sam, uma garota de 17 anos de idade que vai passar o final de semana acampando com seu pai, o melhor amigo do pai e o filho dele.
Só que o menino resolve não ir e lá vão os 3 andar pelo mato, chegar em cachoeiras, em lugares lindos, fazerem miojo no foguinho, conversarem sobre o nada e no final voltarem pra casa cansados e felizes.
Claro que não achei que esse seria o filme mas não esperava o que vi.
O filme é tudo isso que escrevi acima, quase um road trip a pé pela floresta que talvez esperasse uma bomba acontecer para mudar um pouquinho o óbvio. E eu achei que a bomba seria óbvia mas não poderia estar mais errado.
Eu ia fazer uma analogia bem baixa comparativa com a explosão silenciosa desse filme, que acontece em uma cena de sei lá, 1 minuto, e muda tudo o que a gente assistiu até então, vem silenciosamente, passa rápido e não deixa ninguém como era antes.
A Boa Menina é vivida pela ótima Lily Collias, menina de tudo, que me fez acreditar em cada silêncio, cada olhar furtivo no final de semana que ela passa quase que como uma intrusa no meio da amizade do pai (James Le Gros) e seu melhor amigo estranhão (Danny McCarthy).
Uma das grandes surpresas do ano, pequena pérola rara bem delicada, bem polida.
NOTA: 1/2