Numa das primeiras cenas de Teacup, Maggie (a maravilhosa Yvonne Strahovski) está no quarto de seu filho Arlo (Caleb Dolden) e bem tranquilamente prende um tipo de mosca que está na janela em uma xícara (a teacup do título). Ela diz para o menino colocar o ouvido na xícara e ouvir o barulhão que é o da mosca voando lá dentro, o quanto a xícara amplifica um bater de asinhas.
Teacup, a nova série escrita pelo ótimo Ian McCulloch (de Yellowstone) acontece dentro de uma xícara e o barulho das asinhas das moscas presas é maior do que o pior que elas poderiam esperar.
Explico.
Teacup se passa em uma fazenda no meio do nada americano (estadunidense? heheh) onde vive Maggie, a veterinária da região, com seu filho pequeno, sua filha adolescente, seu marido James (o muso Scott Speedman) e agora sua sogra, que foi morar com eles porque alguma treta grande está acontecendo entre o casal.
Uma ventania grande acontece por lá e de repente a energia acaba, ao mesmo tempo que chegam 2 casais de vizinhos e a gente só entende o que está acontecendo com o casal, porque o que começa a acontecer ali dentro da “xícara”, na fazenda, não sai fora de controle. Só que isso não é bom. Muito pelo contrário.
Teacup estreou no Peacock, onde 2 episódios serão lançados por semana.
Eu já vi a série inteira e digo que se a gente se impressionou com a doideira da primeira temporada de Yelowstone, McCulloch subiu alguns degraus na escada do malucão.
E quanto mais estranha e pesada a história fica e mais a gente vai estranhando a liberdade que McCulloch teve, mais eu fui gostando e entrando na viagem.