Tem filme que tem tudo pra dar certo: história boa baseada em folclore, elenco bom encabeçado pelo Matt Smith, direção acima da média.
Mas no final das contas, como no caso de Starve Acre, o filme sai bem abaixo do esperado e eu não consigo entender a razão.
Neste caso o roteiro ajudou bem a baixar o nível previsto do filme, já que a história é arrastada, confusa e pra piorar os diálogos são meio bestas por muitas vezes.
A história se passa na casa de Richard (Matt Smith), um arqueologista que mora, olha só, num sítio arqueológico, com esposa e filho.
Enquanto ele trabalha e trabalha e não descobre nada de relevante, seu filho começa a reclamar que vem ouvindo barulhos bem peculiares e por isso está com medo do que ouve.
Richard começa a pesquisar e descobre uma lenda da região sobre uma árvore “assombrada” em seu terreno e, claro, lá vai o arqueologista procurar onde não devia e fazer o que não devia com o que acha.
Fim.
Nada além disso surpreende no filme, apesar de ser bem feito e tudo mais o que já disse. Mas as oportunidades são jogadas na lata de lixo e o que poderia ter uma vibe daquele começo da tempestade de Poltergeit ou de filmes com árvores amaldiçoadas, não chega nem perto de dar medo nem de curiosidade.
Típica tentativa de entrar na onda do folk horror mas que passa perto e não embarca.
NOTA: