Disco, Ibiza, Locomía: o filme mais esperado do ano finalmente estreou na Netflix.
Lembra quando lá no início do ano eu falei que o filme dos Mamonas Assassinas era o pior filme feito no Brasil e um desperdício de história?
Pois é, Disco, Ibiza, Locomía é a mesma parada.
O filme é um lixo. Cinematograficamente é um zero à esquerda, é o filme dos Mamonas espanhol.
Uma pena, porque a história do grupo espanhol dos abanicos é incrível.
Eu pra ser sincero não conhecia nada da real dos caras, principalmente porque lá nos 80/90, quando eles apareceram e sumiram, a internet não existia e o que a gente viu aqui foi o grupo mais bizarro da música frequentar os programas da Xuxa, do Gugu, incansavelmente e só.
A música virou fetiche, na noite a gente sempre ria de uma forma ou de outra dos leques e das roupas e dos cabelos e de tudo Locomia e fim.
Sumiram.
E reapareceram com esse filme, essa decepção, essa preguiça.
O filme é contado a partir de uma reunião onde os membros do grupo estão em uma reunião de conciliação com seu ex manager que os processa por quebra de contrato.
Nessa reunião a mediadora pede para que a história do grupo seja contada e lá vamos nós na viagem dos flashbacks, onde eu descobri quem canta as músicas do Locomia e achei bem engraçado.
A história é boa, umas bichas e umas amigas que gostavam de ir pra noite em roupas extravagantes e com leques enormes de repente são contratados pela maior boate de Ibiza para dançarem todas as noites e assim surge o grupo.
Lá eles são descobertos por esse manager e assim são catapultados para o sucesso mundial.
Até que eles resolvem quebrar o contrato que tinham com o cara, o que eu não entendi direito porque o fizeram e deu no que deu.
De novo, o filme é ruim, porcamente produzido, com cara de mini série da Record na época da novela dos Mutantes.
Mas quando eu achava que o filme tinha atingido o fundo do poço, eis que aparece Tina Turner e o berro que eu dei, junto com uma risada de desespero acordou a vizinhança.
Ninguém merece.
NOTA: