Eu amo assistir filmes sem nem ter visto o trailer, só por alguém do elenco, pelo diretor e às vezes até pelo poster.
A Rachel Sennott é uma das atrizes da nova geração que me fazem ver qualquer coisa que ela faça, porque eu tenho 2 certezas, que pelo menos ela vai estar muito bem e que eu vou dar risada.
Me enganei total com I Used To Be Funny.
Claro que ela está ótima mas não dei um pingo de risada.
O filme é um drama de cortar o coração sobre Sam, uma comediante de stand up no Canadá que já começa o filme triste, deprimida, arrasada, em casa sem sair, sem comer, sem tomar banho.
Daí já pensei que fosse um filme (pensando que esse indie poderia ser meio brasileiro) sobre a “palhaça triste”, que logo vai dar a volta por cima e ser feliz de novo.
Pra mim, e pra sua sorte, o filme não é nada disso.
A desgraça da história de Sam é grande, maior do que eu pudesse imaginar e muito bem contada pela diretora Ally Pankiw em sua estreia nos longas.
I Used To Be Funny só não é melhor porque eu acho que a edição atemporal compromete muito o andamento da história e enrola mais do que deveria as “explicações” da história.
Mas Rachel está muito bem como Sam, muito bem dirigida e vemos o quanto a diretora Ally Pankiw é cuidadosa com o elenco todo além de querer também contar sua história.
NOTA: