Sabe quem não gostava de Gene Wilder?
Ninguém!
A única pessoa que tinha um porém com o maior comediante americano e um dos grandes atores da minha infância era Roald Dahl, autor do livro da Fábrica de Chocolate. Ele dizia que Wilder tinha cara de muito fofo, voz angelical e o Willy Wonka que ele criou e pensou era uma pessoa mais diabólica.
Apesar de ser uma crítica, essa afirmação era um belo de um elogio e uma unanimidade.
Wilder era amado, querido, um grande ator e como vemos neste documentário, uma pessoa maravilhosa, como diziam seus amigos e colegas de trabalho.
Wilder foi “descoberto” por Mel Brooks enquanto estava fazendo uma peça com sua esposa Anne Bancroft. Ela para o marido que tinha um jovem ator muito bom que ele precisava conhecer. Quando Mel o viu no palco, teve certeza que Gene era o ator perfeito para estrelar seu filme Primavera Para Hitler, ao lado do já gigante Zero Mostel.
Ele não poderia estar mais certo e Gene explode na tela na comédia doida sobre 2 produtores que dão um golpe “na Broadway” com sua nova peça que foi criada para ser um fracasso, foi um sucesso, mas só que ao contrário.
A vida de Gene Wilder a partir de então é marcada por um sucesso atrás do outro e a parceria com Mel Brooks é uma das grandes parcerias do cinema, e não digo só na comédia. O seu O Jovem Frankenstein é na minha lista, a maior comédia americana.
Aliás, Wilder era um ótimo “parceiro”. Prova disso é que ele também teve uma grande parceria cinematográfica, uma das grandes de Hollywood, com Richard Pryor, outro dos maiores da comédia.
Seu filme Cegos, Surdos e Loucos me faz rir de cair da cadeira. Agora, o meis interessante foi ouvir a filha de Pryor, Rain Pryor, falar com o maior carinho sobre Wilder e explicar qual era o tipo de relação que ele tinha com seu pai, o que me deixou perplexo.
Remembering Gene Wilder é mesmo um filme para lembrarmos da lenda do cinema, do mestre da comédia, do cara mais fofo de Hollywood e de como sua marca indelével está estampada na memória do cinema.
NOTA: 1/2