Filminho bonitinho que poderia ser um filmaço mas alguma coisa ali no meio ficou faltando, porque tem tudo necessário pro super sucesso.
A Viúva Clicquot conta a história de Barbe-Nicole Cliquot, esposa do então famoso e pitoresco François Clicquot, dono das terras onde no século XVIII foi criado o (meu) champagne amarelo (preferido), que mudou a realidade de como os espumantes e vinhos eram produzidos na região mais nobre da França.
Mas não, François não revolucionou a região de Champagne, sua esposa Barbe quem o fez. Mas não sem problemas já que pela constituição de Napoleão, uma mulher não poderia ser a responsável por terras produtivas na França.
O filme se passa à época da morte de Napoleão e de como Barbe com toda sua força e genialidade consegue não só criar tudo o que criou mas principalmente consegue que o Estado admita que ela poderia sim ficar com as terras do marido morto e assim continuar seu trabalho.
Como disse o filme tem algum probleminha que não o eleva à uma nova categoria de maravilhoso.
Por um lado ele é fofo e quase etéreo quando mostra a relação de Barbe com seu marido François, com muita locução em off, fotografia “mística” e trilha muito inspirada.
Já nas cenas do dia a dia, da produção do champagne, do “resolver os problemas”, tudo é muito normalzinho, o que leva o filme pr abaixo.
Se a dicotomia estética fosse maior seria perfeito para mostrar os dois lados extremos da moeda que foi a vida de Barbe.
Mas a história é boa e o filme é lindinho o suficiente pra ser visto.
NOTA: 1/2