Wolves, Lobos, é um filme quase bem bom. E enquanto eu assistia não conseguia muito entender porque o filme não decolava e ficava num quase o tempo inteiro.
A história é interessante, fala de um cara bem estranho/tímido/zé ninguém que de repente fica obcecado em resolver uuns crimes que acontecem por perto de onde ele mora porque ele viu na televisão a descrição psicológica do culpado e quando ele ouve ele percebe que a descrição poderia ser dele mesmo.
O criminoso mata e desmembra animais e os larga para serem descobertos, nada sutil, nada escondido.
O estranho/curioso entra numa paranóia de que ele poderia também ter feito o que vai lendo e ouvindo sobre os crimes e a gente é levado a acreditar que o assassino é ele mesmo, meio que talvez numa versão de O Médico e o Monstro, ou algo parecido.
O filme em si é bem noiado também, claustrofóbico, auto centrado e ao invés de desenvolver uma ideia que poderia ser incrível se levada às últimas consequências, fica correndo atrás do seu próprio rabo.
Quando terminei de ver e fui ler a respeito de Lobos, a explicação veio na primeira frase do Google: Lobos é um suspense psicológico escrito, dirigido, produzido, fotografado e editado por Danny Dunlop, que ainda fez a trilha da película.
Bingo.
O filme sobre o noia que acha que o mundo gira em torno dele foi feito por um diretor que fez o mundo, ou seu filme, girar em torno dele. Às vezes uma conversinha com outros amiguinhos faz bem pra gente, viu Dunlop.
NOTA: