Poucas estrelas de Hollywood são mais incríveis que Faye Dunaway.
Sua carreira de altos é uma das incríveis e Faye é conhecida como uma das poucas atrizes que teve a carreira focada em dramas.
E quanto mais drama melhor.
Tanto que em Faye, o documentário que estreou ontem na Max, o diretor Laurent Bouzereau logo de cara já mostra que a diva Faye foi e é amada tanto quanto é, digamos assim, odiada por seu jeitinho.
Seu filho Liam Dunaway O’Neill, produtor do filme e seu companheiro de vida, diz que sua mãe é perfeccionista, meticulosa e que sua bipolaridade leve faz com que ela seja por vezes exigente demais.
Já pessoas como a maior de todas Bette Davis já diz que nnao trabalharia de novo com Faye nem por milhões de dólares. E que todo mundo que já trabalhou com a atriz dirá o mesmo.
Apesar dos pesares Faye marcou sua presença no panteão das maiores estrelas do cinema com papéis icônicos em filmes como Chinatown, Bonny e Clyde, Os Olhos de Laura Mars, Mamãezinha Querida (onde sumiu como a outra odiada Joan Crawford, que muitos diziam ser a própria Faye como a própria Joan) e o filme que lhe rendeu o Oscar de atriz, Rede de Intrigas, como a executiva de televisão que não tinha um lado suave sequer.
Conhecer as histórias todas da vida de Faye pela própria é lindo demais.
Ver que uma das maiores mulheres de Hollywood foi também uma das mulheres mais lindas saídas das telas, que virou um ícone da moda, da cultura popular e não só do cinema em uma época onde os homens ainda mandavam em tudo, como ela mesma conta em relação ao Warren Beaty e outros astros que sempre foram gentis com ela mas que ao mesmo tempo sem eles, sua carreira teria sido outra.
E se isso fosse pouco, ela ainda é a protagonista da foto mais icônica do cinema de Hollywood, que está no poster do filme, tirada por seu marido Terry O’Neill na manhã seguinte dela vencer o Oscar, na piscina do Beverly Hills Hotel.
Viva Faye Dunaway.
NOTA: 1/2