Amo cinema irlandês, como sempre falo por aqui. E Baltimore é mais um que não me deixa em dúvida sobre os filmes vindos lá daquela ilha com diretores e diretoras inteligentes e atores e atrizes surpreendentes.
Baltimore é estrelado pela incrível Imogen Poots, de vários filmes bacanas como Vivarium, e que aqui entrega muito como Rose Dugale, a jovem bem rica que ao entrar na faculdade nos anos 1970, mesmo contra a vontade dos pais, acaba se descobrindo que sua forma de pensar, mais radical, marxista, contra sua própria família, é bem vista por muita gente.
E assim Rose encontra em seus novos colegas e companheiras o grupo perfeito para colocar em prática o então maior roubo de obras de arte do mundo.
Sim, Baltimore é baseado em uma história real do roubo de obras de arte preciosíssimas para serem usadas como moeda de troca para o governo inglês soltar da cadeia homens e mulheres do IRA, o Exército Revolucionário Irlandês, presos por terrorismo.
Baltimore poderia ter sido um belo de um thriller mas a dupla de direção Joe Lawlor e Christine Molloy foi menos óbvia e mais ousada e preferiu contar a história de Rose em um drama muito bem editado, com um roteiro bem inteligente e uma realização tão boa quanto.
Boas ideias, produção impecável e uma atriz principal acima da média e muito bem dirigida, não precisamos muito mais para um #alertafilmão.
NOTA: 1/2