Eu adoro um filme de horror que cria um universo todo novo pra dar medo mesmo, com monstro/deus, sacrifícios, língua perdida e muito mais.
O Escuro Profundo tem tudo isso preso, bem preso sob uma mina.
Em 1856 alguns mineiros descobriram esse horror e explodiram a mina para prender esse monstrão que dá pra ver aí abaixo no vídeo.
100 anos depois, enquanto a mina continua sendo utilizada normalmente, com mineiros trabalhando, sofrendo, sendo exauridos até que entra em cena um tal de um “cientista” (o maravilhoso Jean-Hugues Anglade) que chega tomando conta de tudo obrigando que eles cheguem a um ponto específico para ele descer e explodir uma parede porque, por suas pesquisas, alguma coisa muito valiosa está enterrada por lá.
Quando tudo pode dar errado, principalmente num filme de horror, vai dar.
E quando dá errado a não sei quantos metros pra baixo da terra, o problema é maior ainda.
A regra boa que O Escuro Profundo segue é a de não mostrar muito o monstro, demorar pra mostrar o monstro e isso faz bem. Até porque o monstro não é tão bom assim, numa escala de monstro em filmes.
E o filme é um pouco falho de momentos tensos de roteiro, o que é uma pena porque as possibilidades eram enormes dentro de corredores de uma mina abandonada há 100 anos.
Apesar dos pesares, o filme é bacana, interessante, com momentos bem bons e outros nem tanto.
Rola susto? Nem tanto. Rola suspense. Bastante. A média é boa, veja e divirta-se.
NOTA: 1/2