Mascarpone: The Rainbow Cake é a sequência de uma comédia romântica italiana que eu achei bem meia boca, Maschile Singolare.
Pra nossa sorte este é melhor que aquele, filme fofo, com drama na medida e um final surpreendente.
No outro filme, os namorados Luca e Antonio se separam porque o tal do Antonio era um encostado, um dos personagens mais sem graça dos últimos tempos.
Depois eles resolveram formar um trisal com um tal de Denis e o filme foi meio que por água abaixo.
Este filme se passa 3 anos depois da morte de Denis, com Lucas aparecendo de surpresa na vida de Antonio, que se tornou um confeiteiro famoso na internet e que tem uma loja toda moderninha cheia de neons, paredes coloridas, espaços instamagráveis.
Mas como diz uma crítica culinária, pra ser um confeiteiro respeitado, o cara precisa cozinhar bem e ter uma sobremesa autêntica, criada por ele mesmo e reconhecida como sucesso.
Tudo o que Antonio não tem.
Mas uma reviravolta do roteiro, que é meio que um truque ruim, os ex namorados se unem e resolvem abrir uma padaria/confeitaria juntos.
E resolvem testar e arcar com todas as consequências que isso possa trazer.
Como toda boa comédia romântica, o roteiro é um vai e vem de emoções, de encontros e desencontros, situações engraçadas e dramáticas mesmo.
Mascarpone: Rainbow Cake (o doido é que o bolo arco íris nem é o doce do filme) é melhor que Maschile Singolare, o que não é tão difícil, principalmente porque o roteiro desta vez é bem escrito e o personagem tonto do primeiro é menos tonto, apesar de algumas atitudes absurdas, que só num melodrama são aceitáveis, mas que aqui servem pra colocá-lo em seu devido lugar.
NOTA: 1/2