Filme húngaro incrível, baseado na obra prima do Stefan Zweig, Mastergame te deixa roendo unhas com os nervos à flor da pele.
Passado em 1956, dentro do último trem deixando a Hungria após a invasão da União Soviética sobre o país.
Um casal de amantes, com apenas um bilhete para o trem, descobre que suas vidas dependem de um jogo de xadrez entre um padre e um homem alatório.
Ao que parece.
Como em toda obra de Zweig, nada é o que parece e a história toma um rumo tão inesperado, do tipo que eu amo muito com uma engenharia de roteiro maravilhosa, com personagens fora do comum e uma revelação no meio do filme que muda tudo o que a gente viu até então.
A direção de Barnabás Tóth é precisa e sua experiência como ator faz com que ele crie personagens mais que especiais com um elenco potente que tem em mãos.
Por horas me lembrou filmes argentinos de décadas atrás ou o cinema indie americano também dos 1990’s, que usavam o mesmo tipo de tramas inteligentes em roteiros muito bem escritos e surpresas maravilhosas quando ainda não eram chamadas de plot twist como os conhecemos hoje em dia.
Aqui nada é gratuito, tudo é pensado e realizado milimetricamente, para o nosso deleite.
NOTA: