É, minha gente, muito filme de aranha pra pouco filme bom de aranha.
Mentira, eu gostei do francês de semanas atrás, apesar do povo falar mal. Gente chata.
Ruim é esse Sting: Aranha Assassina.
Quer dizer, não é ruim ruim, não é um lixo, mas não é bom.
Sting é o filme que a gente já viu quinhentas vezes não com aranhas mas com várias outras bobagens no lugar.
Aqui a aranha muito do mal vai parar em um prédio bem tosco onde mora a adolecente que levou a aranha, sua avó que já está pirando, pra lá de Bagdá e sua tia avó, a dona dos apartamentos, uma “véia” meio gótica mal humorada que tem uma arara linda de estimação.
A menina mora com a mãe, o irmão recém nascido e o padastro que é meio pai, um desenhista que também é o zelador do prédio.
A tal da aranha a menina achou e colocou dentro de um pote e começa alimentá-la com baratas e o melhor, quer dizer, o pior: a aranha começa a responder com assobios quando a menina fala com ela.
Aí já ri e desencanei de levar o filme a sério.
Tem momentos engraçadinhos da avó, tem momentos ternos com o pai e a menina e tem muito momento trash da aranha crescendo ridiculamente e comendo tudo o que vê pela frente.
Gosmas, sangue, tripas, closes de bichos nojentos e de outros assados, mas nada que assuste ou que dê nojo ou que pelo menos nos mostre uma ideia nova.
Sting é tão meia boca que os caras estão vendendo o filme como ótimo só porque “não tem” efeitos especiais computadorizados, parece que tudo no filme foi feito ao vivo com efeitos especiais práticos. Isso é legal mas não o suficiente.
De Sting eu ainda prefiro o cantor inglês.
NOTA: