Riddle of Fire é um filminho bem do bonitinho. E bem estranhinho.
Explico.
O filme conta a história de 2 irmão e sua amiga, Hazel, Jodie e Alice, que do alto de seus sei lá, 11 anos de idade, conseguem surrupiar um novo videogame de uma fábrica para passarem as férias jogando em casa só que a mãe dos meninos coloca senha na televisão porque prefere que seus filhos e sua amiga Alice, fiquem na rua, brincando, ao sol, com suas “mobiletes” (ah minha infância).
Eles pedem, imploram e conseguem que a mãe libere um tempo de televisão se eles trouerem pra ela uma torta que ela tanto ama, já que ela está acamada com uma gripe bem forte.
Eles fazem de tudo para conseguirem a torta: vão até a loja e brigam com o cozinheiro, vão até a casa da criadora da torta e fazem uma troca com ela pela receita, até que eles precisam de um ovo específico para a receita.
E aí entra a dificuldade toda.
Riddle Of Fire ao que parece é uma comédia infantil meio que de crescimento, oa típica coming of age, já que crianças precisam passar por perigos ou provações ou algo parecido para crescerem.
E esses perigos no filme chegam por uma turma de adultos bem desgraçadinha.
Anna Freya é uma bruxa que comanda uma turma de seguidores meio que estúpidos o suficiente para fazerem tudo que ela lhes ordena.
Ela é bem do malzinho apesar de ter uma cara boa.
Mas trata todo mundo com magia, o que lhe dá uma aura de malvadona mesmo.
E quando as 3 crianças se embrenham na maior roubada para conseguirem o tal ovo pintado, elas não esperavam caírem no meio de uma turma de tontos comandados por uma rainha das trevas.
Isso tudo é muito legal em Riddle of Fire. Mas só legal.
Porque o filme é meio que uma nota só.
O sussa, os moleques sendo legais, a bruxa sendo má, a mãe, a loja, as perseguições, as roubadas, tudo parece que foi feito sem direção nenhuma, sem fofura ou sem excitação, tudo em um só tom, o que deixa o filme monocórdio.
E nada mais chato que ser monocórdio, repetitivo e esperado, mesmo com uma pequenininha reviravolta no final.
NOTA: